Bom dia amigos e amigas da Cami.
Nesta viagem pelo Brasil acabamos por conhecer muitos lugares e pessoas, e nem sempre conseguimos postar sobre todos, ou porque não conseguimos sinal de internet ou porque vão se acumulando informações. Quando ainda estávamos em Barretos procuramos nosso novo destino, então de olho no google maps e dicas de pessoas, fomos em direção a Serra da Canastra, dali seguiríamos por Belo Horizonte até Vitoria do ES. A estrada até Delfinopolis, município que escolhemos começar nossa visita na Serra da Canastra com suas cachoeiras tem acesso por asfalto. O ingresso pelo asfalto somente é feito através de balsa, que cruza o rio grande.
A cidade é pequena, e logo na chegada um grande portal de atendimento ao turista, mas que nunca tem ninguém.
A funcionária que deveria estar ali nos encontrou na cidade, e foi solicita indo até sua casa buscar mapas e nos dar dicas de visitas. Como chegamos quase terminando a tarde, tratamos de fazer umas compras e procurar um lugar para dormir, rodamos um pouco e resolvemos ficar em uma avenida larga onde os moradores fazem suas caminhadas.
No outro dia fomos a um camping, com acesso bem ruim para a Cami, tinha árvores baixas e uma ponte que não inspirava confiança. Na descida até o local cruzamos pelo irmão da dona, que se auto intitulava, Jésus Trilha, porque conhece todas as trilhas da região. No camping não tinha um local apropriado para motorhome, e o melhor local ficava junto a casa de um dos parentes que moram no local e que não concorda com o funcionamento do camping, pelo que deu para notar atraves dos comentários. Ainda queiram R$ 25,00 por pessoa por dia, isso depois de um choro, um absurdo para um local sem nenhuma estrutura. Saímos e fomos até o bar restaurante que fica bem no cruzamento com a estátua de Jesus Cristo de Braços abertos, onde começa a estrada que da acesso a todas as cachoeiras e cidades vizinhas. Ali coversamos com o proprietário que até nos ofereceu ficar ao lado de seu comércio. Ao lado deste havia um terreno com um trator e uma tombadeira, observei e vi que tinha luz instalada e era cercado com arame, fui até a frente onde encontrei com André e mais dois homens conversando. Ainda não conhecia o André, mas percebi que um deles deveria ser o ĺresponsável pelo local. Fui até eles e pedi para ficar ali alguns dias, onde André prontamente disse sim, sem ao menos perguntar de onde eramos e quem éramos. Ofereceu água, e eu pedi luz, então para cobrir os custos anotamos o relógio que no final de 14 dias resultou em R$ 100,00. Estabelecida a nossa base passamos a visitar alguns locais nas redondezas.
Fomos as cachoeiras do Edio, distante uns 3 km de onde estávamos, lá pagamos R$ 10,00 por pessoa para ingressar no local. Por uma trilha sem marcações subimos alguns kilometros beirando as águas que em alguns locais acumulavam-se formando poços. O volume de água estava muito baixo o que prejudicou em muito a visita, as cachoeiras eram mais um corrego entre as pedras. Neste passeio levamos o Tor em uma muchila improvisada, o mesmo estava solto, cheirando tudo que podia. Almoçamos a beira de um poço, ao estilo piquenique, dali a tardinha nos recolhemos direto para a Cami. Preparando o itinerario do novo dia.
Em outro dia fomos a cachoeira do rio Santo Antônio. h