Praia Grande SP

Boa noite amigos e amigas da Cami.

          Ontem chegamos aqui em Praia Grande, e realmente a praia é grande, tanto em extensão  de mar quanto em número de edifícios. Primeiro deslocamos até parque municipal conhecido como Portinho , lá  estacionamos junto a entrada e enquanto  a Lilian preparava o almoço fui fazer o reconhecimento do local para decidir se era possível ficar por ali. O lugar é  muito bom, tem gramado, lugar para estacionar, lugar para pesca, loja de artigos de pesca, um restaurante, mas a noite não tem seguranca. Nos foi informado que era possível ficar ali, no entanto o lugar fica deserto a noite, decidimos então seguir, fomos até  próximo a Fortaleza que fica no extremo norte junto ao mar,  a partir dali seguimos beira mar atrás de  um lugar para ficar. Não  tem camping, procuramos por estacionamentos, e quase todos não aceitam ônibus ou vans ou até combi, disseram que a prefeitura não autoriza. Um aceitou, mas pediu 100,00 reais por dia, ofereceu água e luz, no entanto não ficamos e nem vou divulgar o local do no meu entender explorador. Seguimos então pela beira mar por uns 17 kilometros até  a praça onde estamos e pernoitamos ontem e vamos ficar ainda essa noite. Depois da chegada fomos conhecer a praça, fomos a uma mercearia bem próxima fazer umas comprinhas, e na volta ficamos de prosa com duas senhoras, uma a dona Irene moradora desde do ano de 1992, em uma casa humilde junto a praça, nos contou sua vida, dona de duas cadlinhas bem gordinhas, que fizeram uma festa com o Tor que ja estava animado, porque a tarde levou um suador de outra cadelinha no Portinho. A noite vi pela janela da Cami uma fogueira em um terreno baldio que fica em um dos lados da praça, cinco homes fazendo a fogueira e um churrasco em uma grelha, sai e fui até eles, puxei prosa e fui bater um papo. Eram todos nordestinos, que trabalham como zeladores nos edifícios em redor da praça,  uma vez por semana se reúnem para essa confraternização,  ali brincam e bebem, bebem muito, kkkkk. Levei a eles uma garrafa de cachaça de Marcelino Ramos, envelhecida, lá do Rio Grande do Sul, tomaram tudo e ainda ficaram com a garafa de recordação. O nome da cachara era “Fogo no Rabo”, e no rótulo de trás dizia as fazes do homem de acordo com a idade:

Até 2 anos – Inácio Pinto
3 a 4 anos – Inocêncio Pinto
5 a 6 anos – Créscio Pinto
7 a 10 anos – Jacinto Pinto
11 a 15 anos – Armando Pinto
16 a 20 anos – Gastão do Pinto
21 a 25 anos – Valente Pinto
26 a 30 anos – Amâncio Pinto
31 a 34 anos – Sobral Pinto
36 a 40 anos – Modesto Pinto
41 a 50 anos – Décio Pinto
51 a 60 anos – Caio Pinto
acima de 61 anos – Serafim do Pinto

    Foi a festa, assim fizemos amizade, dali logo me recolhi, a noite foi calma, afinal só  acordei pela manhã, que prometia um sol forte como de fato foi, curtimos a praia e depois um peixe frito na Cami, a tarde o tempo nublou e ficamos de molho, com umas saídas na praça, um pouco de violão,  uma tapioca a noite, internet e papo. Amanhã saímos, ainda não sabemos para onde. Assim foram o 20 e 21 dia de viagem pelo Brasil, com 1115 km rodados.

Fiquem com Deus e até amanhã.

 

 

 

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