Hoje resolvi abordar esse assunto porque nos últimos dias experimentei a dor e a cura. A dor pode ser uma indigestão, dores abdominais, sudorese, febre. Isso basta para me derrubar. Quando bem jovem, sem dores, a vida se apresentava como infinita, o tempo faz com que experimentemos novos sentimentos, e passamos a saber que o tempo é um artigo sem troca, o que passou passou, o novo dia sempre será outro e a nós cabe aceitar esse dia com vontade de viver e alcançar sonhos, ou apenas viver com felicidade de estar aqui. Hoje recebi do meu filho um texto que resumidamente na minha interpretação diz que: o peixe não vive fora da água, mas a água continua sem o peixe, a árvore não vive sem a terra, mas a terra continua sem a árvore, e o homem não vive sem Deus, mas Deus continua sem o homem, e a nessa analogia viver com fé na cura é viver com Deus e assim continuamos. Praia de Naufragados em Florianópolis
Nossa viagem pelo Brasil continua e agora estamos no Jalapão, no mês de novembro do ano de 2019, nossa incursão por essa terra esta sendo uma das maiores aventuras que fizemos. O local é extremamente inóspito, acesso somente com veículos tracionados, por isso deixamos nosso motorhome “Camicleta” na Cidade de Palmas capital do Estado de Tocantins, e dali fossemos com nosso veículo de apoio que é tracionado, durante dez dias cruzamos o Jalapão usando uma pequena barraca como acampamento, em vários locais do Sertão, e noite de medo, porque ali o animal que reina não é o homem, mas a Onça (Jaguar).
Temos muitas histórias para contar mas nesse momento falamos do Capim Dourado que é uma relíquia da região e fonte de renda de muitas pessoas locais. O capim dourado também chamado de ouro do Jalapão é uma espécie de sempre-viva da família Eriocaulaceae (Syngonanthus nitens Ruhland), ele nasce em campos molhados em diversas regiões do cerrado Brasileiro, mas somente no Jalapão adquire uma cor brilhante feito ouro, o que faz com que seja extremamente importante para as famílias da comunidade Mumbuca onde é comercializado, a cidade mais próxima de Mumbuca é Mateiros. Nossa intenção foi encontrar uma família que vivesse exclusivamente do artesanato do capim dourado e assim conhecemos a Jane, uma mulher de garra do Sertão Brasileiro, ela e sua família construíram uma sólida união em torno da produção de artigos com capim dourado, e nós compartilhamos alguns momentos com essa acolhedora família.
Ao chegarmos na Cidade de Mateiros, após cruzarmos toda extensão de areia que divide o acesso asfaltado que chega até Ponte Alta, TO, por uma caminho arenoso por mais de 160 km onde somente passam veículos 4×4, procuramos abrigo para montar nossa barraca, ali ficamos também com amigos que fizemos e que será uma das histórias que contaremos sobre o Jalapão, ficamos uns dias e após recebermos informações nos dirigimos a comunidade Mumbuca.
A comunidade Mumbuca é difícil de achar até no Google Maps, mas nessas coordenadas se chega na Barraca da Jane ( -10.356142,-46.508813 ). Nossa história começa ali, ao chegar na conhecida Barra da Jane, onde se divulga ter o capim dourado mais barato do Jalapão, o que faz também que haja uma certa animosidade de outros artesões. Percorremos todas o local e notamos que ali existe uma disposição de atender o turista de forma diferenciada.
Chegamos e contamos nossa história para a Jane e propomos fazer um vídeo mostrando sua Tenda e seus artesanatos em troca de um local para armar nosso acampamento. Existe um bom motivo para isso, é que o Jalapão é um Sertão que ainda tem Onça (jaguar) solta na natureza e ficar perto de um local de pessoas é pura segurança.
Ela muito cordial, como vocês poderão ver no vídeo, nos acolheu e imediatamente ao dizermos que iríamos filmar foi ligeiro se preparar, voltou com muita elegância e um tanto nervosa, mas de um determinação surpreendente. Mulher de fala mansa, que mede muito bem as palavras e por isso se expressa também de forma muito clara foi explicando a medida que filmamos como é que se desenvolve o cultivo e a produção do Artesanato de Capim Dourado.
Mostraremos a barraca antiga onde foi filmamos este episódio, mas também o local onde foi construída a nova residência da família, exclusivamente do comercio do capim dourado bem como a sua nova barraca, que está nas coordenadas que postamos acima neste texto.
Durante o dia fizemos estas visitas e fomos conhecer um fervedouro que fica na propriedade, tomamos banho , mas não podemos fazer fotos pois era um local particular e que eles eram caseiros. Outros fervedouros conheceremos em outros episódios do Jalapão. Por isso peço que se inscrevam no nosso site e sigam nosso novo canal de vídeos “Viajantes”
Bom, Povo da Camicleta, curtam nosso vídeo, mas não esqueçam de interagir conosco, só assim saberemos que estamos contribuindo com vocês e isso é só o que importa!
No dia 07 de outubro estávamos de chegada em Maceió, fomo direto ao local indicado como parada para Motorhome em nosso guia de mapas , mas o local como era sábado estava totalmente tomado por veículos em passeio. Então resolvemos ir para outro local onde pudéssemos parar e aguardar a noite chegar.
Saímos da área central e fomos para praça Marcílio Dias em Jaraguá, Maceió, no vídeo a seguir mostramos esses dois locais.
Durante a manhã quase ninguém por ali, até que quando estávamos almoçando começou o ensaio do Maracatu. Até esse momento ouvimos de dentro da Camicleta, mas o som foi ficando mais empolgante de forma que saímos para conferir o ritmo.
Existia no mesmo espaço próximo, a disputa de uma rústica que mobilizou muitas pessoas. De um lado o Maracatu e do outro uma Rústica a praça quieta pela manhã ficou bem concorrida naquela tarde de sábado. Registramos o momento com imagens e video, fizemos amizade com o pessoal e fomos convidados, pelo amigo Kiko que é um dos percussionistas do grupo, a assistir a apresentação que ocorreria durante a 8ª Bienal Internacional do Livro no dia seguinte.
Lisonjeados pelo convite, comparecemos e registramos o momento com fotos e video.
As fotos estão disponíveis em nosso álbum de fotos, onde é possível o download de uma por vez, e o vídeo esta postado em nosso canal no youtube Motorhome Camicleta. Cada uma de nossas postagem demandam muito trabalho, dedicação e investimento, e por isso tudo pedimos apenas que você se inscreva em nosso canal, curtam nossa página no Facebook e ainda participem de nosso grupo do face Motorhome Camicleta.
Nessa nossa passagem pela Bahia, mais precisamente em Camacã, na BR 101, ao avistarmos uma placa que indicava o observatório do maior jequitibá do Brasil, que ali foi descoberto dentro de uma área de produção de cacau, sem exitar paramos a Camicleta e resolvemos sobrevoar o exemplar! Ela está distante a 1500 metros a dentro da Mata Atlântica, e pode se observar que fica destacada das demais por sua imensa altura de 48 metros e 4,35 metros de diâmetro, e segundo informações foi encontrada por Rodrigo Barreto, proprietário da Fazenda Monte Florido, no município de Camacã. No vídeo mostramos a árvore em um angulo exclusivo, sobre a sua copa! Assim como nesse vídeo, todo o conteúdo do nosso canal do youtube é sempre de qualidade. Deixe seu email registrado para que você possa ser informado de nossas publicações, e lá no Youtube não deixe de inscrever-se, para quando houver transmissões ao vivo também seja notificado, participando assim ativamente de nossas viagens.
Aqui tenho escrito pouco, muitas vezes o face nos tira tanto tempo que deixamos de lado algumas coisas que gostaríamos de fazer neste site. De qualquer forma uso esta ferramenta, também uso a página Motorhome Camicleta do Face, o canal do Youtube e o perfil pessoal, fora o Instagram, de vez enquando o twiter, bom tem tantas formas de se comunicar que chega dar um nó.
Hoje vou publicar um vídeo que fiz semana passada, final de semana de feriado, onde se comemorava o dia do trabalhador. As imagens foram feitas com o drone Mavic que estamos usando para melhorar a forma de contar nossas historias.
Temos melhorado bastante, no entanto longe de ser profissional, até porque não é isso que pretendemos. Nosso objetivo é viver e compartilhar com nossos amigos o mundo contemplado de uma forma diferente, vivendo dentro de um motorhome, espaço suficiente para mim e a Lilian. Já nos conhecemos a 33 anos, casados a 29 anos.
Tenho mais de 50 anos e a Lílian também, e dia desses criei uma nova contagem, apartir dessa idade zerou por isso me considero com 4 e a Lílian com um ano, com muito a fazer pela frente, mas com experiência de uma outra fase.
A VIDA DEPOIS DOS CINQUENTA PODE SER ASSIM!
Então vamos deixar de papo e vamos agir, curtam o vídeo e nossas aventuras, que nós terminando essa postagem vamos tomar um café e pedalar até a floresta de Cequovias aqui em Canela, na serra do Rio Grande do Sul.
Por fim a Patagonia Argentina, beira mar, nos concedeu a beleza que encanta seus visitantes. Após ficarmos por três dias em San Antônio do Oeste fazendo um conserto na Cami.
Ao sairmos de Conesa onde recolocamos o eixo cardam que soltou, pegamos a estrada em direção a Puerto Madry, contudo o vento que soprava era tão forte que soltou o toldo duas vezes e a vibração dentro da casa era muito grande, então resolvemos parar na primeira cidade que cruzassemos onde tentariamos algo para melhorar. Afinal, em algum lugar antes de Puerto Madry poderíamos fazer o conserto. Assim acabamos em San Antonio Oeste.
A entrada do cidade estava em arrumação , de qualquer forma é de chão batido, muita poeira, e uma vista que não prometia nada, isso tudo era provação.
No caminho demos carona a dois moradores de Las Grutas, um rapaz jovem e seu enteado, nos disseram que poderíamos achar uma ferreteria em San Antônio Oeste, e que Las Grutas era muito bonita e turística. Ao descerem em uma rotonda (rótula por aqui) a Lílian viu que o menino esqueceu boné branco na mesa , parei a Cami e ela devolveu a ele pela janela, que sorrindo dizia muitas graçias, repetidas vezes. Ele gostava daquele boné!
Ao chegar em San Antônio Oeste, logo no inicio da cidade com ruas de chão batido e poeira, avistamos uma ferreteria, e ali comprei parafuros e umas lâminas de metal que construí, a partir delas, duas segurança para as barras do toldo.
Essa ferreteria (ferragem), tinha uma porta com um trinco que não fechava direito, já diz o ditado: “casa de ferreiro espeto de pau”, então você entra e fica ali tentando fechar a porta enquanto o dono fica no balcão te aguardando. Dentro tinha um pouco de tudo, e lógico, achei o que tinha imaginado, enquanto procurava por uma ferragem. Nesta mesma ferragem comprei quando de partida da cidade, duas tomadas para um amigo brasileiro que solicitou pela Internet.
O dono da ferragem me disse que na mesma rua havia um mecânico que poderia ou arrumar o problema de balanceamento da Cami, ou indicar quem pudesse. Era intervalo de almoço do comércio, que normalmente vai até umas três horas da tarde. Diante disso a Lílian preparou o almoço ali mesmo, em frente a ferragem. Após comermos deslocamos até a frente da oficina que estava fechada. De um lado a oficina e no lado que paramos uma escola para pessoas especiais. Enquanto esperava abrir a oficina tratei de construir a segurança para o toldo.O sol era muito forte e estava muito quente. Nesse momento é que você dá valor ao toldo, e também mais valor a uma máquina de solda portátil, esmerilhadeira e outras ferramentas. com tudo isso construí a segurança, que entendo ficou muito boa.
Terminada a construção da segurança do toldo, a oficina mecânica estava abrindo, falei com o mecânico que me indicou uma outra oficina que trabalha com tornos e poderia fazer o balanceamento do Cardan da Cami, e lá fomos nós mais a dentro da cidade que passou a mostrar umas ruas com asfalto, menos poeira, mais comércios ou seja, mais estrutura. Ali depois de conhecer todos, ficamos por três dias em conserto, devido a outras demandas prioritárias. Fomos muito bem recebidos pelo Fernando proprietário e todos os auxiliares. Ligamos água, luz, e nesse tempo fizemos outros reparos tipo troca da válvula do freio motor enquanto a Lílian lavou umas roupas e assim passamos esses dias.
Saímos de San Antônio do Oeste com execelente informações de Las Grutas, tanto que estamos aqui agora, a beira de um penhasco que deixa ver o mar a uns 30 metro abaixo, após uma extensa praia de pedra reta, onde batem as ondas do mar. Nessa parte, lá em baixo foram feitas algumas piscinas nas pedras que ficam cheias de água em razão da maré alta.
O local é realmente lindo, dizem que as águas são as mais quentes de toda a Argentina em razão de uma corrente marítima proveniente do Brasil.
Fomos até o centro de Las a Grutas onde fomos surpreendidos com shooping, lojas de departamentos, e tudo que uma cidade turística de pequeno porte tem. Não resistimos ao maior tripancho da Patagonia, de 45 centímetros, que não medimos, mas repartido satisfez a nós dois.
Depois de tirar algumas fotos e conversar com um casal de argentinos que estão de motorhome ao nosso lado, e também tem por destino o Ushuaia, jantamos e eu vim postar mais essa estada em nossa viagem pela Argentina.
Vejam as fotos, curtam a página no face, comentem e dêem uma olhada na rede de apoio aos viajantes que está esperando por você!
Ontem caiu a barra maior do Cardan, que liga direto no diferencial. Dia desses troquei um borracha de proteção do Cardan que havia danificado. A segurança que prende a barra rompeu com o peso e partiu, a barra desceu e bateu diversas vezes no chão, no asfalto, tirando lascas. Paramos após perder velocidadae porque o acostamento tinha desnível. Pelo menos tinha acostamento.
Conseguimos chamar 911, emergência da polícia Argentina, nos deram o telefone da grua ” guincho”. Agora se veja falando em portunhol com policial da gendameria, para explicar o que quer e onde está. A polícia nos atendeu muito bem, mas naquele lugar não tinham como ir naquele momento, se não conseguisse a grua ligaria novamente para ver o que fazer.
O bom é que tínhamos pego dois chips de celular e assim conseguimos ligar, no meio do nada, porque não havia nada em lado nenhum até onde a vista pudesse ver.. O sinal fraquinho da claro dessa vez nos socorreu. Estávamos no pampa como chamam por aqui. A uns 15 km de Gen Conesa, que fica as margem do rio Negro.
Antes de conseguir ligar passavam veículos mas ninguém parava, ou melhor um parou. Fiquei a beira da estrada onde cruzavam certamente a mais de 120 km por hora, a pista era bem boa, e pouco movimento, uma carro agora outro daqui alguns minutos. O Diogo parou o carro, um rapaz argentino que ia pescar, acho isso porque havia uma vara de pescar no carro .
Quando vi que ninguém ia parar resolvi agradecer com reverência, inclinando o corpo um pouco a frente, com as mãos coladas ao corpo, e baixando a cabeça agradecendo. Acho que calei o subconciente do rapaz que já havia passado e retornou. A novela do sinal de celular continuou, então ele anotou o número do guincho e o meu, caso mais a frente conseguisse ligaria ao guincho e nos mandaria uma mensagem para avisar se conseguiu ou não.
Logo em seguida consegui um sinal de celular que resolveu aparecer dentro da Cami, e falei com guincheiro Roberto, e novamente no fone a tentar explicar onde estávamos foi difícil, mas o Diogo, que ficou de ligar, falou depois com ele por telefone, e explicou a localização. Soube que Diogo ligou porque chegou a mensagem que ficou de mandar. Veio então o Roberto com seu guincho nos apoiar. Primeiro tiramos o Cardan que estava solto, e depois prendemos a Cami por um cambao que trouxemos, “uma mer….. de cambao” , porque primeiro não entrava no orifício para prender o suporte, tivemos que cortar o para-choque na estrada, aumentando o buraco e depois se partiu quando fomos socorridos por Harri, um senhor Argentino muito boa praça, que veio com um caminhão boiadeiro nos guinchar. O cambao não suportou dois metro e se partiu. O cambao foi feito só para aparencias, uma verdadeira mer…..
O Harri tinha um cambão de verdade e aí sim a Cami foi rebocada até seu galpão a beira do rio Negro, onde foi feito o reparo.
O Harri e seu filhos, Sebastian e Hugo, mais a esposa Maria, acabamos conhecendo durante o dia. O Sebastian fazia 19 anos ontem e comprou um veículo antigo e estava muito feliz sonhando em colocar ele em forma. Ele gostam de carros antigos, e os usam no dia a dia.
A noite depois de todos os contratempos fomos para uma parrilla Argentina, vou dizer que se fosse no meu Rio Grande do Sul, a mais gaudéria de todas, basta olhar as fotos.
Cami guinchada
Harry cuidando da paella
Todos na mesa
Conversamos muito, dentro do que foi possível entender, fizemos novos amigos, e a viagem continua hoje para puerto Madry, onde ainda terei de tentar balancear o Cardan. Vou colocar a patente na Cami (aqui se chama assim a placa do veículo) agora pela manhã, logo após postar essa história, e tomar um café, olhando o rio Negro que corre ao lado de minha janela.
Para aqueles que além do site Camicleta nos acompanham no Facebook ( motorhome camicleta ), sabem que estamos agora viajando pelo Uruguai. Entramos neste país vizinho por Acegua, e lá demos entrada formal no País. Não houve burocracia, pediram nossos documentos, demos o passaporte, preenchemos uma ficha, mostrei a carteira de habilitação e carta verde. Essa um caso a parte, porque em Acegua não queriam fazer para motorhome, até que depois de insistência e telefonemas com a agência que fica em Bagé, autorizaram a emissão.
Como chegamos em Acegua pela tarde e não conseguimos logo a carta verde, dormimos na rua em frente no posto Ipiranga, numa rua em frente que ainda fica no lado brasileiro, porque Aceguá , Br, faz fronteira naquele ponto com o Uruguai, na cidade de Acegua, Uy.
No outro dia seguimos destino paro o Uruguai, já pela tarde, uma vez que fizemos a CV (carta verde), colocamos um bujão de gás novo, fizemos um pequeno rancho.
Logo na frente demos carona a dois estudantes brasileiros que foram a Montevideu. Na estrada quando começou a chegar a tardinha resolvemos parar para dormir no primeiro lugarejo que passamos. Até esse momento já havíamos passado por Melo que fica bem próximo, pela pequena cidade de Treinta y Tres, onde compromas um chip movistar para acessar internet. A cidade por sinal é muito organizada e bonita, com suas construções antigas, e tem uma bela praça central.
O local que paramos na rota 8, de nome Mariscala é bem concorrido a noite por camioneiros, que ficam ali pernoitando. Neste local ficamos em frente ao comércio “Al Paso” onde a noite comemos uma “assado de tiras”, com batatinhas.
A noite muito tranquila, embora na beira da estrada não passaram muitos carros. Pela manhã após o café e o tradicional chimarrão, seguimos em frente até a próxima cidade onde paramos para almoçar, aí que conhecemos Minas no Uruguai. Um lugar com parques e cidade antiga. Fomos para o parque RODO onde a Lilian preparou nosso almoço.
Após seguimos do parque até o camping Arequita que fica ao pé do monte Arequita, aida em Minas. Ficamos uma noite ali, muitas famílias acampavam com barracas e faziam fogo de chão onde assava seus churrascos.
Acima uma família que acampava.
Acima nosso acampamento. Uma Patrícia bem gelada, uns picadinhos e depois dormir.
Amanhãceu o dia e fomos para a caminhada.
Olha a altura do monte.
Seguimos em frente.
Chegamos ao topo, após uma caminhada por dentro da mata, que é bem limpa e tranquila embora não tivesse marcações do caminho.
Em cima tudo vale muito, a vista e demais.
Fica essa dica de passando pela rota 8, no Uruguai, uma paradinha em Minas, que além de outros campings, oferece atrativos naturais e parques.
De Minas seguimos para Punta Del Est, que fica para a próxima postagem.
Não esqueçam de dar uma olhadinha na Rede de Apoio ao Viajante, que criei para auxiliar os viajantes que forem voluntários.
Hoje dia 5 de novembro de 2016, saímos do Parque do Gaúcho em Bage para a cidade de Aceguá, Br, que faz fronteira com a cidade de Acegua no Uruguai.
A distância é de uns 60 km, até que é pertinho, a paisagem são as pastagens de gado durante o caminho que é plano e asfaltado.
Lá em Acegua tem alguns free shopping, mas temos que ser como sempre muito honestos, vale ir para dizer que conhece ou se estiver perto como é o caso, comprar um queijo, vinhos ou algo assim, porque a cidade não oferece nada mais, pelo menos durante o dia. As mercadorias do ramos de eletrônicos é muito fraca, nada de lançamentos, ou sofisticado.
Apenas uma rua, Acegua no Uruguai, com quatro ou cinco lojas pequenas, nada comparado a Riviera ou Chuy, menor ainda que Rio Branco que divisa com Jaguarão, resta apenas Aceguá no RS, que ainda reserva algumas lojas, bancos, restaurantes , formando uma pequena comunidade.
Embarque em Bage
Conferindo participantes
Orientação do motorista
Alegria de crianca
Na divisa todos os nomes lembram espanhol, mas o lado é brasileiro
Esse vídeo foi realizado na rota do sol de Terra de Areia até Cambara do Sul, ligando o litoral a serra do Rio Grande do Sul, no local onde ficam os canions da Fortaleza, Itaimbezinho e outros.
Instalamos um piso laminado na Cami, aproveitamos que fazíamos outras modificações e fizemos a colocação na Ilha Bella Motorhome em Canoas, e neste vídeo mostramos um pouco deste processo. Gostando deixe um comentário.
Em nossa viagem pelo Brasil após nossa estada em Itacaré resolvemos conhecer a Península de Maraú. A rota pela BA 001 de Itacaré até a rótula de acesso a península é de asfalto e muito boa, mas após iniciar o trajeto de acesso a Barra Grande a estrada é de chão e em alguns pontos com areia.
No video a seguir as imagens deste trajeto, com uma passada na praia de Algodões que fica no caminho de Barra Grande.
Nossa estada em Barra Grande foi muito legal, paramos em frente a uma pousada na praia de Três Coqueiros, a praia tem acesso público e na pousada nos cederam luz sem custo, em contrapartida tomamos ali nosso café da manhã, ao preço de 30,00 reais o casal.
Aqui algumas fotos do local.
Da praia Três Coqueiros é possível ir a pé até o centro e pela beira mar até o cais onde saem os passeios de barco, passando pela pela Ponta do Muta, lugar com barracas de praia e mar calmo, aqui algumas fotos do local.
Ainda em Barra Grande existe a união do mar com o rio, um lugar que merece uma atenção, lá também tem bar de praia para receber turistas, no vídeo a seguir uma visão do local.
Outro lugar muito visitado é, Taipu de Fora, fica alguns quilometros antes de Barra Grande, lá existe uma bareira de corais que forma uma grande piscina natural, local com muitos bares de praia e de acesso razoável.
Além de um centrinho para receber turistas, as praias ainda tem um passeio de escuna onde é possível conhecer a Ilha da Pedra Furada, uma pequena ilha com interessantes formações rochosas.
Então, mostramos que é possível visitar Barra Grande por terra, um lugar muito bonito da costa da Bahia.
Você chegou até aqui, então tire mais um tempinho, comente e compartilhe.
Estivemos em Ilhéus do dia 19 de fevereiro 2016 à 22 de fevereiro de 2016, ficamos na praia da Fortuna, no estacionamento de um posto de combustível, lugar muito tranquilo, durante o dia fizemos caminhada pela praia que é muito plana e extensa, com muitos bares de praia, bastante movimentados durante o dia.
Fomos conhecer o centro histórico, tomamos um chopp no bar Vesúvio, famoso pela novela de Tieta, la estava Jorge Amado numa mesa próxima, fizemos até uma fotinho.
Fotinho com Jorge Amado
Vesuvio
Vesuvio
Vesuvio
Vesuvio
Vesuvio
Batacla
Por do Sol em frente ao Batacla
De Ilheus seguimos para Itacare, no video um pouco de nossa estada por lá.
Itacare tem a rua Pituba, onde existem muitos bares e restaurantes, local onde se reunem os turistas durante a noite. Nós ficamos instalados um dia no camping na rua pituba ll, mas o barulho é muito alto até madrugada e só tinha uma tomada de luz, por isso nos mudamos para beira mar, em frente a praça do canhão.
Continuamos nossa viagem pelo Brasil, mas como visitamos muitos lugares nem sempre conseguimos postar comentários de todos eles, no entanto sempre que encontramos algo que realmente é diferente procuramos contar como foi nossa história. A Ilha de Comandatuba merece essa atenção.
Estávamos antes na cidade de Canavieira, aqui na BA, lugar que não nos agradou, seguimos em frente, porque quem viaja é assim, segue em busca de lugares bonitos, com pessoas educadas, e para quem anda de motorhome, precisa chegar nos lugares e ser acolhido.
A Ilha de Comandatuba localiza-se no município de Una, no sul do litoral da Bahia, no Brasil, e a 545 km da capital Salvador.
O acesso é todo por asfalto e ao chegar ao local a primeira impressão não mostra quase nada do que ali se oferece aos visitantes, porque existe um rio que separa o lugarejo do mar. Na Ilha existe um resort, o grande movimento é de funcionários e seus veiculos de transportes. Chegamos a tardinha, e logo na chegada tem uma guarita bem estruturada, junto a um portinho, fomos ali e falamos com o funcionário, quando então ficamos sabendo do resort, de como funcionava a ilha e outras coisas do local, tipo passeios de barco, visita a ilha da fantasia e etc.. Ali neste portinho os hóspedes do resort cruzam o rio para se hospedar na Ilha, e ali existem também outros portinhos, um serve só para os funcionários do resort, em outro tem uma balça só para levar veículos ao resort, outro leva visitantes a Ilha da Fantasia, que é um outro espaço com barraca de praia dentro da ilha, um outro portinho que leva visitantes a uma outra barraca de praia do complexo da Pousada Real.
Chegando a noite resolvemos pousar por ali, ficamos então ao lado de uma igrejinha, logo montamos nossa antena de tv, e fomos ver uma novelinha e descansar. Como não ligamos ar condicionado, a janela fica aberta, com tela, para evitar o inimigo mosquito. A noite podemos sentir um pouco de cheiro das queimadas que assolam a região.
Ficamos ai, e no outro dia pela manhã fomos até o portinho de onde sai a lancha que leva a Ilha da Fantasia, ao preço de R$ 10,00 ida e volta. Depois de uma negociação íamos deixar a Cami ali no cais da Ilha da Fantasia, pois no local tem um gramado e iam ceder água e luz.
Resolvemos antes de levar a Cami para este local ir até a Pousada Real, porque na noite anterior vimos um cartaz com um passeio que é organizado por eles, no caminho fomos abordados pelo Sr. Osvaldo, que nos levou até a pousada, na qual o mesmo é funcionário.
Olha o seu Osvaldo abanando.
Antes de levar a Cami até o pátio da pousada, combinamos usar a energia elétrica e a piscina do local, mais um passeio até o bar de praia pertencente a pousada. Fomos muito bem recebidos pelos funcionários, em especial pelos proprietários Crispim e Arlei. No camicnho ao buscar a Cami encontramos com um guia local, o Lucas Nunes, que nos brindou com um sua imitação de pássaros, a qual só vi parecida em programas tipo o do Faustão. Quando forem a Comandatuba, não deixem de experimentar a cocada da região, peçam a Lucas que ele conduz a feira. A baixo um video com Lucas.
[youtube]https://youtu.be/YWqs8SFFI3k[/youtube]
Após instalados fomos fazer o passeio. Saímos com Osvaldo de motorista, que o tempo todo de pés descalços, demonstrava total adaptação ao ambiente. O passeio é feito com uma camioneta tracionada, uma vez que passamos somente por estrada de areia. As propriedades que cruzamos são particulares por isso o primeiro passo foi cruzar um portão que fica cadeado. Ali em uma casa de moradores crianças observam curiosas quem passa.
A partir deste local inicia uma viagem maravilhosa, onde passamos por caminhos rodeados de bromelias, uma vegetação rasteira em certo ponto onde se adentra ao campo e é possível ver e ouvir muitos dos pássaros que Lucas imitou no vídeo anterior. Logo somos surpreendidos por uma extensa savana, ao estilo africano, o que prova nossa antiga ligação com aquele continente, só que não fica por ai, porque ainda vem uma mata com árvores frondosas e antigas, com seus cipos extremamente antigos o que se pode ver pela grossoura dos mesmo. Lugar habitado por nada menos que o mico leão dourado, que infelizmente não quiz dar os ares para uma foto.
Uma leoa na savana!
Seguindo ainda existe uma parada para apreciar o rio.
Quando pensamos que estava terminando o caminho fomos ainda a um mangue seco de acesso muito bom.
No momento que chegamos a mare ainda alta, não entramos no mangue onde é possível catar carangueijos.
Por fim chegamos a barraca de destino.
Angelica a mais simpática garçonete que ja encontramos
O cardápio é de petisqueria, com preços acessíveis, a praia é completamente isolada, naquele dia só haviamos nós, e devemos dizer que a farofa da Dona Maria é divina.
Esse passeio precisa ser feito com saída pela manhã, com calma, fotografando e admirando a natureza, para depois apreciar os pratos de Dona Maria, ouvir a Angélica conversar com seu português regional e tomar aquele banho no mar de águas quentes, transparentes e límpidas.
Voltamos a tardinha, apreciando o por do sol para depois tomar aquele banho na piscina da pousada.
Conforme programado no outro dia ficamos pela manhã curtindo a piscina da pousada e logo após o almoço fomos conhecer a ilha da Fantasia.
A Ilha de Comandatuba só pode ser visitada na parte da Ilha da Fantasia, porque as outras partes fazem parte de um resort, então só para hóspedes ou convidados.
Comandatuba também possui um aeroporto, onde vimos chegarem e saírem alguns aviões, não pesquisei, mas acredito que só vôos fretados.
Por fim dizer que o Crispim dono da Pousada Real e o Arlei seu filho, engenheiro ambiental, são pessoas ímpares, eles têm em Comandatuba um projeto de turismo sustentado, propiciando aos turistas uma boa dose de natureza , paz e tranquilidade, sem falar no café da manha com diversos bolos e frutas da região.
Aqui o Crispim e Arlei visitando a Cami e recebendo um mimo Camicleta.
Espero ter contribuido e que tenham gostado porque fazer estas postagens para nós é apenas um hoby, não recebemos nada de ninguém e arcamos com todos os custos e despesas, desde internet, máquinas, tempo e tudo aquilo envolvido.
Hoje dia 13 de janeiro de 2016 estamos chegando no camping Mutary, que fica em Sta. Cruz Cabralia, aqui em Porto Seguro na Bahia. Resolvi vir até aqui e ficar uns dias e dividir com vocês a experiencia, uma vez que divulguei no grupo motor casa do facebook, e até a nossa amiga mais informada de campings a Graça Soares, do blog http://gracita-sowen.blogspot.com.br, não tinha informações. Descobri que faz um mês que abriu as portas, por isso a falta de dados.
A sensação é de estar em um wild camping, só que com infraestrutura, isso porque somos só eu e a Lilian no camping.
O mar é aberto, a agua é quente, e daqui se avista Cabralia.
Ficamos com a Cami a beira mar, mas com segurança 24 horas. Tem de cada lado um restaurante, mas normalmente fizemos nossas refeições então vamos ficar devendo opinião.
Tem água encanada da fonte que vem de cima de um morro, energia elétrica de 220 V, um banheiro com sanitário e uma cobertura comunitária, com pia, churrasqueira e uma mesa. Não tem depósito para detritos. Vou colocar imagens do local, para dar uma idéia do local.
Fica a uns 20 km do centro de Porto Seguro, mas passa ônibus em frente que sem trânsito leva uns 50 minutos, fica bem pertinho de Coroa Vermelha e tem uma vista formidável do mar e de Cabralia, com alguns barcos adornando a vista.
Bom, essas foram as impressões iniciais do camping, agora vamos curtir esse ventinho direto do mar, ouvindo as ondas quebrarem e contemplando toda esta paisagem divina.
Fiquem Deus e até a próxima.
Observação para atualizar informação: o Camping está anexo a este local das fotos, neste link pode-se ver informações atualizadas. CAMPING MUTARY
Arraial da Ajuda fica muito próximo de Porto Seguro e é o local onde existem as praias mais belas das redondezas bem próximo de Trancoso e praia do espelho. Aqui neste estacionamento estamos desde o dia 11 de novembro e ficaremos até dia 30 desse mês, quando então retornaremos para o RS para passar as festas do final de ano. Esses dias por aqui foram mais de preparação para esse passeio até nossa casa, pois já temos vôo de retorno marcado para o dia 10 de janeiro de 2016, quando então continuaremos nossa viagem pelo Brasil. Nesses 40 dias deixaremos a Camicleta em Porto Seguro, para isso deixaremos as caixas de água boa vazias, a água servida vamos esgotar e deixar um residuo de água em baixo para evitar ressecamento de gorduras, isso também faremos na caixa de detritos. As bicicletas e a moto vamos revisar e preparar para deixar paradas assim evitando ferrugem, uma vez que fizemos uso nas praias onde há muita concentração de sal.
Nesse estacionamento temos água de boa qualidade, e luz elétrica, sendo um estacionamento com um zelador que tem um recibo de uma associação, que na verdade a área é publica, o zelador é o Sr. Bento, cobrou 15 reais para ficar, ou 20 reais com água e luz, por dia. Não tem segurança no local, e é frequentado por muitas pessoas da comunidade, para caminhadas, adestramento de cães, pedaladas e um pessosal que faz performance em motocicleta, este pessoal faz um pouco de barulho, no entanto fazem um show gratuito com suas acrobacias.
O local fica a uns 150 metros do centro de Arraial da Ajuda, lugar plano e asfaltado e de fácil acesso. https://goo.gl/maps/3UdTo65YR6p
Em 2012, antes de comprar a Camicleta ingressei no grupo motor-casa do facebook, na época era eu e mais uns três membros, hoje o grupo tem mais de 1500 integrantes. Nesses grupos fazemos amigos virtuais e aprendemos a reconhecer muitos amigos por suas opiniões. Um dos membros que já fazia parte do grupo era Herrmann Jr, aqui de Minas Gerais, e durante estes anos deu muitas opiniões importantes para quem pretende ter um motorhome. e neste domingo, como estamos perto de Belo Horizonte recebemos a sua visita mais de sua esposa Jaqueline. Anotamos muitas dicas para nossa viagem e saboreamos um churrasco dos bons.
Hoje amanheceu o dia com nuvens esparsas, mas o tempo prometia ser bom e foi, como veremos. A vista que de nosso espaço junto a igreja em Rodeio proporciona uma vista espetacular, a baixo a cidade, e logo em seguida as montanhas. Tomamos nosso café com leite, eu só tomo leite sem lactose, uma vez que sou alérgico, uma fatia de mamão com canela, uma fatia de fiambre de frango defumado e uma torrada, e fomos dar uma caminhada matinal. Fazia tempo que estávamos sedentários, então para começar a colocar na rotina exercícios físicos decidimos que o tempo não nos comanda e sim nosso bem estar, de forma que a chegada para o encontro em Jaragua do Sul acontecerá quando chegar a hora, essa hora deve ser a hora certa! Qual ainda não sabemos.
Iniciada a caminhada entramos em uma rua que indicava através de uma placa, “Vila Italiana”, caminhamos seguindo placas que indicava a Vinícola San Michele, passamos pelo posto médico local, pela delegacia de Polícia Civil, uma rótula muito florida, seguimos em frente até um pesque e pague, onde entramos. Falamos com o proprietário, o Paulo Seára, gente muito especial, um cara que vive sozinho, em um espaço que produz peixes orgânicos, tem uma Casa de Arte e um restaurante o “Peixe Caipira” Perguntei ao Paulo se o peixe era certo, me disse ele que sim, então falei que voltava para pescar o almoço. Seguimos na caminhada, até a Vinícola San Michele, no local falamos com o atendente que nos recebeu atenciosamente, disse que abriria as 1330 hs da tarde pois fecham ao meio dia, e como prometemos ao Paulo que iríamos pescar o almoço dissemos que retornariamos para comprar vinhos.
A caminhada foi de um pouco mais de uma hora, chegamos cansados na Cami, comemos uma maçã, e fomos até a Igreja para conhecer por dentro e fazer orações, em seguida arrumamos as coisas e fomos um mercado, nos abastecemos e nos dirigimos ao pesque e pague. O local oferece caniço e isca, tudo preparado, escolhi um dos lagos e lancei a primeira tentativa e nada veio, na segunda um pequenino, bom o negocio foi mudar de lago. Dito e feito, peguei rapidamente quatro tilapias e terminei a pescaria, fui para a limpeza das mesma e a Lílian preparou as mesmas fritas, uma delícia. Os peixes são criados sem ração, se alimentam com raízes das algas, tem a carne consistente, sem cheiro e muito saborosas. Enquanto a Lílian preparava o almoço fui conhecer a Casa de Arte do Paulo, simplesmente surpreendente, o acervo dele é gigante, com obras de centenas de artistas brasileiros, ele tem pinturas, esculturas, obras em madeira em metal, em papelão, e assim vai, nome Casa de Arte não poderia ser mais apropriado, uma vez que sua casa que não é pequena é tomada em todos os cômodos por obras de arte, desde a cozinha. Comercializa files de peixe, móveis por reaproveitamento da madeira, geléias …, bom um achado muito especial, logo ali, ou melhor aqui, em Rodeio, SC. Almoçamos, e descansamos como outra rotina incorporada, não interessa a hora da outra atividade, porque compromisso não queremos mais.
São umas 4 hs da tarde, e seguimos então até a cascata Pietro Vota, o local está abandonado, uma pena, existe um hotel abandonado, um pórtico depredado, a cascata no entanto está lá, uma beleza natural. Pensamos até em pernoitar ali, mas vimos que as janelas tinha sido quebradas, o que demonstra vândalos, então seguimos e fomos a vinícola San Michele, onde encontramos um pessoal de Brasília que estava nas redondezas para pedalar na rota européia, uma das opções de Rodeio. Na vinícola compramos alguns vinhos, em especial o “Barone” , feito da uva Nebbiolo, um tinto seco fino, paladar robusto, estruturado, com aromas de rosa, violeta, framboesa, cereja, baunilha, noz-moscada, chocolate e tabaco, de 2014, edição especial de 2000 garrafas.
Ficou tarde, decidimos que evitaremos a estrada após 17 horas, temos de ficar por Rodeio, o que não é tudo de bom. Falamos com o atendente da Vinícola que de pronto disse sim, foi avisar o Marcelo um dos proprietários da Vinícola que nos aceitou prontamente, nos ofereceu água para abastecer a Cami, cedeu luz. Enquanto enchiam os tanques de água, Marcelo contou de sua experiência na Europa, da época em que fez os cursos de Viticultura, que em um deles recebia bolsa a qual gastava quase que toda em viagens, conhecendo os locais, com a particularidade de não ser apenas alguém que cruza o caminho, mas que interage com as pessoas. Acabamos brindando com uma taça de Barone, e ao final me presenteou com uma garrafa. Também deixei com ele o mimo que tenho para dar as pessoas especiais que conhecemos no caminho.
Agora vamos ao banho e após o lanche da noite, em um lugar sereno, junto às montanhas, clima de serra.
Por outro lado nem tudo são rosas, hoje perdi um tio muito querido, irmão de meu pai, o Tio Nestor, somente ficam lembranças queridas, que Deus o tenha e ampare porque sempre foi digno, trabalhador, honesto, um excelente pai de família.
Fiquem com Deus e até amanhã.
RÓTULA COLORIDA
CASA DA ARTE
Casa da Arte
CASA DA ARTE
Onde dormimos
Marcelo, pessoa especial!
Vinícola San Michele
Cascata, Parque Piero Vota
Casa de Arte
CASA DE ARTE
Casa de arte
Casa de arte
Pesque pague
Caminhada
Vista de Rodeio da Vinícola.
Caminhada
Caminhada
Cascata
Casa de arte
Casa de Arte e pesque e pague
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A VIDA DEPOIS DOS CINQUENTA
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