VIAGEM A SANTA CATARINA – 5 parte

BOA NOITE AMIGOS E AMIGAS DA CAMI.

    Hoje dia 08 de fevereiro acabamos de chegar de Santa Catarina. Saímos do RS dia 22 de janeiro, com o único destino certo que era passar uns dias por Garopaba,  o que já relatei antes não conseguimos cumprir. Não perdemos nada!!

   Foram 18 dias, no entanto poucos destinos, passamos pela praia de Siriú, e dela seguimos sem parada certa em direção as praias próximas. Nos disseram que  no município de Palhoça existem praias muito bonitas, então la se fomos nóis!    

   Tinha um caminho curto que seguindo de Siriú levava rápido até a BR 101, mas como nos desaconselharam o mesmo por ser muito ruim, resolvemos retornar por Garopaba, e foi bom.

   Quando já tínhamos atravessado o centro de Garopaba a Cami resolve querer parar bem em cima de um quebra molas. Pois pra mim tudo que trata de dirigir um ônibus é novo, no entanto os cuidados são quase os mesmos para todos os veículos. No caso a velocidade estava bem baixa, quando senti que a Cami não obedeceu o acelerador tratei de pisar na embreagem e guiar para o acostamento. Acontece que a Cami estava quase parando em cima do quebra molas, foi um sufoco, mas consegui tirar ela pro lado, fiou um tanto atravessada, mas liberou a pista.

   Ali mesmo desci e fui a busca de um mecânico. Antes até levantei o capo interno, mas não vi nada, sabe como é, olhei e me convenci que não sei nada de motor a diesel.

  Logo a uns cem metros uma oficina me indicou um mecânico. A sorte neste aspecto estava do nosso lado, o mecânico indicado mora em frente ao quebra molas que paramos. As coisas são ssim pra que se lamentar, afinal de tudo se tira uma lição.

   Aprendi como regular a lenta da Cami, aprendi como retirar o ar da bomba de diesel e recolocar o cabo do acelerador que tinha escapado de sua conexão, isso mesmo, só escapou, mas aprendi muito num sábado de tarde por apenas R$ 50 reais, e ainda continuei a viagem rumo a uma praia qualquer.    

(dias depois) 

    Hoje dia 11 de fevereiro, resolvi dar continuidade a postagem. Essa internet me faz perder o foco, quando vejo estou em um assunto bem diferente.

  Entramos para as praias de Palhoça, em direção a Guarda do Embaú, no caminho para apraia avistei um ônibus urbano e resolvi seguir o mesmo. Pensei se um ônibus entra por ai, a Cami também entra, e segui o caminho, e as ruas foram apertando, e o povo aumentando, era sábado de tarde com sol a pino, imaginem uma praia cheia, onde carros de passeio passam com dificuldade, pois foi ai que fui parar, bem no centro da Guarda do Embaú. A sorte do nosso lado, afinal não sabia o que tinha pela frente, resolveu ajudar, e saímos sem grandes problemas, mas a Cami deu seu espetáculo. A quem deve ter me %$%$#$#%#, mas tudo bem, não sabia bem onde estava me metendo.

(alguns dias depois)

Hoje 16 de fevereiro de 2013, resolvi novamente continuar a postagem, e pra constar é dia do aniversário de meu pai Jordão, que faz 85 anos. 

   Da Guarda do Embaú fomos a diante, logo chegamos a praia da Pinheira, mas como já tinha aprendido antes que as ruas por ali diminuem resolvemos parar logo na entrada da praia e seguir a pé.

  Foi bem acertada a decisão, uma vez que achamos entre a praia de baixo e a praia de cima o nosso paradouro. Quando quase certo que não tinha um lugar para parar a Cami, encontramos esse da foto, onde já estava instalado um motorhome.

 O local é o residencial Aline. O nome é da filha mais velha do proprietário, o Sr. Barbosa e a esposa Roseli. O local tem uma peixaria e uma sorveteria, fica muito bem localizado.

No motorhome ao lado conhecemos o casal Orly e Elaine que são gaúchos do município de Guaíba, que estavam com as filhas e a neta Andrisi e os agregados (genros).

 

    Feira de peixe, todos os dias pela manhã na beira mar de pinheira.

 Volei na beira mar.

 Praia de baixo em Pinheira

 Pássaros descansando em barco.

 Praia de baixo.

 Por do Sol na Pinheira

  A Praia da Pinheira, comparando com as outras adjacentes no meu ver é a mais estruturada. quando estava para dar um passeio de bicicleta, acabei por fazer um estiramento na musculatura da coluna vertebral, e com ela veio a dor, muita dor. 

     Procurei uma fisioterapia, e achei duas clinicas e algumas fisioterapeutas que atendem em casa. Acabei conhecendo a Andréia, que atende bem no centro, em uma sala. Olha só, conversa vai e vem, a gente conhece melhor o local. O pessoal da Pinheira tem por economia principal a pesca, mas no verão bomba as pousadas. A Andréia é fisioterapeuta e dona de barco de pesca já o marido é pescador e como todo lugar de pesca uns meses durante o ano os pescadores recebem auxilio pela piracema. Assim vão vivendo.

 Muitos comerciantes não são do local, mas estão por ali a anos. Encontramos inclusive o dono de uma antiga casa noturna de Porto Alegre, agora dono de um bar com sinuca.

  A praia não tem atividade noturna, é muito calma a noite. Durante o dia tem passeios de barco, e existe uma trilha que liga  praia de baixo com a de cima, pela beira mar.

Trilha da Pinheira.

 

     A estada na Pinheira foi muito agradável, as pessoas são atenciosas, é um local bem servido de comércio, os preços são razoáveis e o mar maravilhoso.

     O local onde estávamos quase que não suportou a entrada da Cami.

Acesso ao local em que acampamos na Pinheira.

 

Peixaria Aline.

Enfim saímos, mas agora com destino certo. Dada a lesão nas costa fomos para as Termas de Gravatal, fazer uma terapia natural.

Até  a próxima postagem quando falaremos de Gravatal.

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